Diretores e ex-executivos da Odebrecht estudam aderir a acordos de delação premiada para evitar condenações duras da Justiça.
Marcelo Odebrecht, um dos sócios da empresa, preso há cerca de seis meses, porém, não está entre os que pensam em fechar acordo para colaborar com a Justiça. O grupo é integrado apenas por executivos.
A OAS, outra empresa envolvida no escândalo, também voltou a estudar a possibilidade de falar o que sabe, em troca de penas mais brandas para seus executivos.
A prisão do marqueteiro João Santana e de outros dois diretores da empresa, Fernando Migliaccio, detido na Suíça, e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, presidente da construtora que acabou sendo solto horas depois, teria sido a gota d`água que debilitou ainda mais os acusados, até há pouco tempo dispostos a resistir à pressão para aderir à delação.
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