O fenômeno climático El Niño do período 2015-2016 iniciou seu declínio, mas sua intensidade continua sendo forte e influencia o clima do planeta, afirmou a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Este evento, caracterizado pelo enfraquecimento de ventos equatoriais e superaquecimento das águas do Pacífico, ocorre com períodos irregulares, tipicamente a cada quatro ou cinco anos, provoca tempestades e inundações.
O atual El-Niño deve se enfraquecer nos próximos meses e desaparecer progressivamente no segundo trimestre de 2016, diz a organização.
"Acabamos de viver um dos episódios do El Niño mais intensos jamais observados, e que provocou a aparição de fenômenos meteorológicos extremos em todos os continentes, contribuindo para os recordes de calor registrados em 2015", afirmou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em um comunicado publicado nesta quinta-feira (17).
"Várias regiões da América do Sul e do Leste da África ainda não estão totalmente recuperadas das chuvas torrenciais e das inundações de que padeceram", acrescentou. "O impacto econômico e humano da seca é cada vez mais evidente no sul e no nordeste da África, na América Central e em várias outras regiões."
Este fenômeno meteorológico alcança geralmente sua maior intensidade no fim do ano, daí a origem de seu nome, El Niño, alusão em espanhol ao Menino Jesus. Provoca secas e precipitações superiores ao normal em certas regiões.
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