Apesar do renovado flerte do PMDB com o impeachment, a cúpula da sigla no Senado ainda se posiciona contra a deposição de Dilma. A revelação de que o marqueteiro João Santana recebeu, no Brasil, valores não declarados da Odebrecht em 2014 corroeram mais a já frágil sustentação do Planalto no Congresso, mas não a ponto de retirar o apoio do presidente da Casa, Renan Calheiros. “Ele não se comporta como quem acha que o governo mudará em meses”, repara um aliado.
Para a ala oposicionista do PMDB, o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE deve demorar de seis a nove meses para ocorrer. Já o processo de impeachment teria desfecho mais célere, de dois a quatro meses.
Apesar do acordo para retardar a tramitação do julgamento de Delcídio do Amaral (PT-MS), Renan Calheiros afirma que o Conselho de Ética tem “autonomia para tomar suas decisões independentemente da presidência da Casa”.
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