O Brasil caiu da 44ª para 51ª posição no ranking de países mais democráticos do mundo da Economist Intelligence Unit, consultoria ligada à revista “The Economist''.
O país é considerado uma “Democracia com Falhas'', e sua democracia recebeu nota média 6,96. O país é bem avaliado em termos de processo eleitoral e pluralismo (9,58), mas tem nota baixa (4,44) em participação política.
Esta foi a primeira vez desde o primeiro relatório sobre a democracia global, em 2006, em que o Brasil tirou nota abaixo de 7. A nota do Brasil em 2015 é muito mais baixa de que a nota recebida pelo país um ano antes. Em 2014, o Brasil havia recebido nota 7,38.
O problema do país, e de toda a América Latina, segundo o relatório, é a incapacidade de igualar “avanços extraordinários na democracia eleitoral'' a melhoras na efetividade da política e na cultura política. Esse descompasso alimenta a insatisfação popular, especialmente em países marcados pela corrupção. “O caso mais relevante de 2015, de longe, é o do Brasil, onde a presidente Dilma Rousseff enfrenta a ameaça de impeachment'', diz o estudo. Apesar de indicar que o problema é regional, o Brasil, o México e o Equador foram os únicos países da região que caíram no ranking internacional de democracias.
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