quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Para aliados, Renan perde força no PMDB

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A afirmação de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negociou sem intermediários um suposto repasse de propina oriunda da Petrobras, segundo a delação premiada do ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, enfraquece as articulações feitas pelo peemedebista para lançar um candidato para suceder o presidente do partido, o vice-presidente Michel Temer.

Aliados de Renan passaram a admitir que a aproximação das investigações da Operação Lava Jato contra ele favorecem a recondução de Temer para se manter à frente do PMDB em março, quando haverá a convenção nacional da legenda.

Em depoimento prestado no dia 7 de dezembro, Nestor Cerveró disse que em 2012 Renan reclamou com ele “da falta de repasse de propina”. A queixa, conforme o delator, foi feita durante encontro no gabinete do senador. 

A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo.

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