A afirmação de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negociou sem intermediários um suposto repasse de propina oriunda da Petrobras, segundo a delação premiada do ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, enfraquece as articulações feitas pelo peemedebista para lançar um candidato para suceder o presidente do partido, o vice-presidente Michel Temer.
Aliados de Renan passaram a admitir que a aproximação das investigações da Operação Lava Jato contra ele favorecem a recondução de Temer para se manter à frente do PMDB em março, quando haverá a convenção nacional da legenda.
Em depoimento prestado no dia 7 de dezembro, Nestor Cerveró disse que em 2012 Renan reclamou com ele “da falta de repasse de propina”. A queixa, conforme o delator, foi feita durante encontro no gabinete do senador.
A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário