segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Municípios e Estados ameaçam segurar reajuste do piso de professor

A série de advertências e a luta da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre a dificuldade da grande maioria dos municípios brasileiros de pagar o piso nacional dos professores é destaque em matéria publicada nesta segunda-feira, 14 de dezembro, pela Folha de São Paulo. O jornal destaca que diante da queda de receitas e do limite definido em lei para gastos com pessoal, governos estaduais e municípios afirmam não ter recursos para garantir o aumento do piso nacional dos professores.

O reajuste do salário está previsto para janeiro e a estimativa é de um índice de 11,3% pago a profissionais com carga horária de 40 horas semanais. 

CNM

O presidente da Confederação Nacional deMunicípios (CNM), Paulo Ziulkoski, fez, ao longo do ano uma série de advertências e mostrou estudos que antecipavam a dramática situação que seria criada, a partir de sua aprovação, pelo Congresso, do piso do magistério. O presidente da CNM sempre destacou que a entidade não é contra a criação do piso e, sim, da inexistência de fonte.

Ziulkoskilembra que a CNM e o Movimento Municipalista têm defendido a aprovação do Projeto de LeiComplementar (PLP) 3.776/2010, do próprio Poder Executivo. A proposta define o ÍndiceNacional de Preços ao Consumidor (INPC), para corrigir o piso.

Nenhum comentário: