A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (7) que o recesso do Congresso seja suspenso para julgar o pedido de impeachment e outros "assuntos pendentes", como medidas do pacote de ajuste fiscal.
"Numa situação de crise política e econômica como esta que vivemos, acho que seria importante que o Congresso fosse convocado. Não é correto que o país fique em compasso de espera até fevereiro", afirmou.
Assim como líderes da base, a presidente defendeu, porém, que os congressistas folguem entre o Natal e o Ano Novo. "É importante e justo que parem durante no fim do ano, mas os trabalhos podem ser retomados em janeiro", afirmou.
Dilma disse que a primeira tentativa para convocar o Legislativo será feita em conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Eu vou conversar com o presidente do Senado para ver como as coisas podem se dar".
A própria presidente pode fazer uma convocação extraordinária que cancele o recesso do Congresso, mas a decisão precisa ser referendada pela maioria das duas Casas, ou seja, por ao menos 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores.
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