O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu adiar para terça-feira (8) a definição dos nomes que irão compor a comissão especial para decidir a abertura ou prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A medida foi tomada em razão da decisão de partidos de oposição e de dissidentes de lançar uma chapa avulsa para a composição do colegiado parlamentar. A estratégia é contrapor a indicações de líderes partidários consideradas governistas em partidos com bancadas rachadas, como o PMDB e o PSD.
O argumento de integrantes da oposição é de que, com uma chapa concorrente, não haveria tempo nesta segunda-feira (7) para preparar as cédulas e promover uma eleição. Na tentativa de esvaziar a chapa dos líderes, partidos de oposição, como o Solidariedade, retiraram nomes indicados anteriormente.
O regimento interno da Câmara dos Deputados determina que a comissão especial para analisar a abertura ou arquivamento do pedido de impeachment deve ser eleita em plenário.
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