terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dilma diz que governo fará tudo para impedir 'processos não democráticos'

BRA500. BRASILIA (BRASIL),15/09/2015.-La mandataria brasileña, Dilma Rousseff, recibe hoy, martes 15 de septiembre de 2015, en el Palacio del Planalto de Brasilia, a los diputados de la base del Gobierno en el Congreso brasileño. Seis partidos de la base que apoya a la presidenta divulgaron un manifiesto en "defensa de la democracia", frente al empeño de la oposición por promover un juicio con miras a la destitución de la mandataria. El documento fue firmado por legisladores de los partidos de los Trabajadores (PT), del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB), Comunista do Brasil (PCdoB), Progresista (PP), Social Democrático (PSD) y Republicano del Orden Social (PROS), todos miembros de la coalición gobernante. EFE/Fernando Bizerra Jr. ORG XMIT: MDFCinco dias após os principais partidos de oposição lançarem um movimento pelo impeachment, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (15) que o governo vai fazer "tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam". Segundo Dilma, o Palácio do Planalto "está atento" a todas as tentativas de "produzir instabilidade" no país.

"O Brasil conquistou uma democracia a duras penas, eu sei o que estou dizendo, quantas penas duras foi para conquistar a democracia. Nós não vamos, em momento algum, concordar, ou, faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam", declarou a presidente após participar de evento no Palácio do Planalto.

Momentos antes da cerimônia para entrega do Prêmio Jovem Cientista, Dilma recebeu presidentes de partidos aliados e líderes da base na Câmara, dos quais recebeu um manifesto em apoio a seu mandato. O objetivo do encontro era que Dilma pedisse apoio dos parlamentares ao pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo nesta segunda-feira (14), com cortes de R$ 26 bilhões mais aumento e criação de impostos.

Em uma relação cada vez mais difícil com sua base aliada e derrotas subsequentes no Congresso, a presidente não quis detalhar quem vai assumir a tarefa de articular no Legislativo a aprovação do pacote. Isso porque diversos parlamentares da base e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esse rompido oficialmente com o governo, já afirmaram que será "muito difícil" aprovar a criação de novos impostos.

Segundo Dilma, após a reforma administrativa, que será anunciada até a próxima quarta-feira (23) com corte de ministérios e cargos comissionados, ficará mais clara a figura do novo articulador, que vai assumir o posto que até o mês passado era ocupado pelo vice-presidente Michel Temer.

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