Dois suspeitos de tráfico de drogas foram soltos mediante pagamento de fiança, durante uma audiência de custódia ocorrida na última quarta-feira (26), conforme informações do Ministério Público do Ceará (MPCE). Mesmo as prisões em flagrante tendo ocorrido por um crime inafiançável, Gardênia Silva Lima e José Wilson Oliveira Gonçalves foram liberados depois de pagarem R$ 7.880,00 e serem submetidos à fixação de uma tornozeleira eletrônica, para que sejam monitorados pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).
O MPE afirma queinterpôs recursos contra a determinação de alvará de soltura, logo após a ordem judicial proferida pela magistrada da Vara de Audiências de Custódia, Marlúcia de Araújo Bezerra. A 1ª Promotoria de Justiça sobre Crimes de Drogas ajuizou nesta quinta-feira (27), um pedido de prisão preventiva dos acusados à Vara de Crimes de Drogas, que foi acatado pelo juízo competente.
Conforme o inquérito policial, a casa onde mora a acusada Gardênia Silva Lima seria um ponto de venda de drogas. A dupla foi presa em flagrante, no último dia 20, no bairro Castelão, pela equipe da Coordenadoria de Inteligência (Coin) com mais de seis quilos de cocaína, um quilo de crack, três balanças de precisão, seis potes de bicarbonato de sódio, cinco aparelhos celulares e R$ 368. Os promotores de Justiça que atuaram no caso avaliam que a droga renderia cerca de R$ 300 mil para os acusados.
A audiência de custódia que deveria acontecer em até 24 horas depois da prisão, foi realizada somente seis dias depois. O MPE diz que “por diversas vezes, advertiu do risco que as audiências de custódia poderiam causar nos termos como estão sendo realizadas, o que era prenúncio começa a ser constatado”.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ/CE). A insitituição informou que a magistrada está em audiência e dará uma resposta sobre o caso até o fim da tarde.
Diário do Nordeste
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