Na manhã de ontem, durante os trabalhos da segunda etapa da "Operação Hora da Verdade", foram apreendidos pela Polícia Civil, munição e R$ 290 mil, além de documentos. O dinheiro foi localizado na residência do empresário Laércio Braga.
De acordo com a promotoria, a Comissão de Licitação da cidade servia como "fachada para burlar a fiscalização". Como prova apresentada pelo MP, documentos determinavam como deveria ser o posicionamento da Procuradoria do Município diante das licitações.
Uma das empresas envolvidas do no suposto esquema era a Comeg, cujo preço de alguns medicamentos praticados era superior a até 400% ao valor de mercado. A empresa, cujo valor fraudado estaria em torno de R$ 155 mil, teria sido, também, uma das principais financiadoras da campanha do prefeito da cidade, Ronaldo Sampaio Gomes.
Segundo o MPCE, as investigações também apontam as empresas do ramo gráfico, Lobo ME e Manoel Magalhães ME, diretamente beneficiadas com a dispensa de licitações. Ambas também teriam fornecido "grande quantidade de material de campanha durante as eleições", de acordo com o MP. Foi instaurada ação cível para apurar a responsabilidade do prefeito nos casos das supostas fraudes.
Diário do Nordeste
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