quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Chuva de meteoros terá melhor observação em oito anos

Meteoro é visto no céu sobre a vila de Uklici, conhecida por suas rochas que têm formas semelhantes a silhuetas humanas, perto de Kratovo, na Macedônia. Fenômeno chamado de Perseidas – porque fica na constelação de Perseu –, é visível nesta época do ano. (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)
Observadores do espaço apostam em um belo espetáculo quando uma das mais famosas chuvas anuais de meteoros atingir seu ápice nesta quarta-feira (12).

Pela primeira vez desde 2007, a chuva das Perseidas irá coincidir com a ausência de luar – o que favorece as condições de observação.

A expectativa é uma taxa de 100 meteoros por hora no pico da chuva.

As Perseidas são pedaços do cometa Swift-Tuttle; todo ano, em agosto, a Terra cruza a órbita do cometa e a nuvem de detritos deixada pelo astro. Essas partículas de gelo e poeira (que vão do tamanho de um grão de areia ao de uma ervilha) entram na nossa atmosfera a cerca de 60 km por segundo.

Nesse caminho, elas esquentam o ar ao redor, causando o feixe de luz característico que pode ser visto da superfície.

Desde o solo, os meteoros parecem partir de um único ponto, chamado radiante. No caso das Perseidas, esse ponto fica na constelação de Perseu, daí o nome. A chuva de meteoros pode ser vista todo ano de 17 de julho a 24 de agosto, aproximadamente.

As melhores oportunidades de visualização ocorrem no hemisfério Norte, mas as estrelas cadentes também podem ser vistas no hemisfério Sul – no Brasil, as regiões mais ao norte possuem melhores condições de observação.

Para a maioria das pessoas, a visualização a olho nu é a melhor opção. Observadores de meteoros aconselham buscar um local escuro, longe de luzes artificiais, e uma vista desobstruída do céu. Aconselha-se ainda o uso de cadeiras reclináveis e cobertores para observar o céu em conforto.

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