Analistas políticos enxergam sinais de uma trama insana para retirar o ex-presidente Lula da vida política nacional, através do impedimento de sua candidatura em 2018. O que faltaria é encontrar a fórmula mais adequada para dar um mínimo de verniz legal à manobra, sem deixar expostas as motivações verdadeiras.
Não seria por outra razão a campanha massiva de destruição da imagem de Lula, bem como a pressão do sistema para que ele seja enquadrado na Operação Lava Jato, levado à prisão e assim ter sua postulação inviabilizada pela Lei da Ficha Limpa.
Quer se goste dele, ou não, Lula é o maior líder de massas do Brasil (isso apesar 30 anos de massacre midiático movido a preconceito e prejulgamentos). Só os cegos não veriam que ele tem sido o fator de moderação dos embates entre classes sociais antagônicas, numa sociedade cuja desigualdade escandalosa poderia fazê-la explodir a qualquer hora.
Pode-se dizer que, sem Lula, possivelmente o Brasil estaria entregue a radicalizações piores ou similares a de países vizinhos, que não puderam contar com um líder de massas moderado como ele, nem com um partido de ampla inserção social, comprometido com a institucionalidade democrática, como o PT (apesar de ter cometidos erros indesculpáveis).
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