Ao mesmo tempo, haverá ainda redução do prazo de carência para o estudante começar a quitar a dívida. Atualmente, o Fies permite o início do pagamento 18 meses após a conclusão da graduação. Esse prazo deve ser reduzido para 12 meses.
O número de vagas disponíveis será menor do que o ofertado no primeiro semestre de 2015 -cerca de 252 mil. O MEC e o setor privado trabalham com um teto de até 150 mil vagas. Desta vez, os estudantes saberão, previamente, o número de financiamentos disponíveis no sistema do programa, a exemplo do que hoje já ocorre com o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e Prouni (programa de bolsas para alunos de baixa renda). Além disso, serão priorizadas três áreas (formação de professores, engenharia e saúde), vagas nas regiões Norte e Nordeste e os cursos que têm nota mais elevada nos critérios federais de avaliação.
Na primeira chamada do Fies, foram firmados 252 mil novos contratos de financiamento estudantil. O número equivale a um terço dos 732 mil novos contratos feitos nas duas chamadas de 2014.
O governo, pelas regras do Fies, repassa às faculdades parte (ao menos metade) ou a totalidade das mensalidades dos alunos beneficiados -que restituem os cofres públicos após formados, em dívida reajustada com juros abaixo dos de mercado.
Folha Press
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