Realizada pelo DataSenado, a pesquisa de opinião buscou ouvir o que pensam os brasileiros sobre as políticas energéticas no País. As informações foram coletadas no período de 3 fevereiro e 2 de março, e ouviram 1.166 pessoas em todo o país.
Em meio a uma ameaça de crise hídrica, os consumidores têm sofrido com o aumento nas contas de luz. Porém, a maioria desaprova essa iniciativa do governo. Como forma de estimular a economia de energia, 86% acreditam que a saída é incentivar a fabricação de eletrodomésticos que evitem o desperdício, ainda que mais caros. A criação de leis que obriguem a fabricação desses aparelhos mais econômicos é vista com bons olhos por 65% dos entrevistados.
A pesquisa também revela que existe uma demanda por investimento em fontes de energia renováveis. Um total de 85% dos respondentes concordou total ou parcialmente que o Brasil invista mais em fontes de energia como eólica e solar. Em percentual menor, mais ainda representativo (68%), apoiam que empresas de energia sejam obrigadas a investir nessas fontes.
Rejeição ao aumento da conta
Perguntados sobre a possibilidade de o governo aumentar as tarifas da conta de luz para gerar economia de energia, 79% dos participantes alegaram discordância parcial ou total. A maioria (66%) discordou totalmente dessa medida. Dos demais respondentes, 6% concordaram totalmente, 12% concordaram parcialmente e 3% nem concordaram, nem discordaram.
Já quando questionados sobre o governo aumentar o preço da conta de energia para que as indústrias economizem mais energia, 38% disseram concordar total ou parcialmente e 55% mostraram-se contrários a essa medida total ou parcialmente. Participantes que disseram não concordar, nem discordar compõem 6% da população.
Metodologia de pesquisa
A pesquisa do DataSenado foi feita por meio de entrevistas telefônicas. A população considerada é a de cidadãos com 16 anos ou mais, residentes no Brasil, e com acesso a telefone fixo. A margem de erro admitida é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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