segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Dilma tenta traçar estratégia de defesa

A ofensiva da presidente Dilma Rousseff (PT) para defender seu governo, iniciada na sexta-feira, terá continuidade nesta semana. Nos próximos dias, a presidente fará reunião com líderes dos partidos da base na Câmara e no Senado para explicar as razões das medidas provisórias que restringem a concessão de benefícios trabalhistas e pedir apoio ao ajuste fiscal.

Os ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais), Manoel Dias (Trabalho), Carlos Gabas (Previdência), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) e Nelson Barbosa (Planejamento) também vão explicar as medidas aos parlamentares.

Dilma viajará mais para vistoriar obras e participar de inaugurações. Quarta-feira, irá a Feira de Santana (BA) para entregar 920 mil moradias do Minha Casa, Minha Vida. Quinta-feira, lançará com o ministro Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa) novas regras do Simples. Além dos compromissos externos, Dilma deverá dar mais entrevistas.

Outro problema a ser solucionado pela presidente é a relação ruim com o PMDB. Há duas semanas, ela foi aconselhada pelo ex-presidente Lula a propor armistício ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Mas, até agora, ministros da articulação política pouco agiram. No PMDB, é consenso que não há condições políticas, neste momento, para conversas com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas.

Sem interlocutores do Planalto para a tarefa, Lula vai a Brasília esta semana para conversar com peemedebistas, entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o vice-presidente Michel Temer e o ex-presidente José Sarney.

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