sábado, 3 de janeiro de 2015

Indonésia diz ter encontrado 'dois grandes objetos' no fundo do mar que podem ser a fuselagens da aeronave da AirAsia

Caixões com os restos mortais dos passageiros do voo da AirAsia são transportados para Surabaya neste sábado (3) (Foto: Darren Whiteside/Reuters)As autoridades da Indonésia informaram neste sábado (3) que localizaram 'dois grandes objetos' no fundo do mar que podem ser a fuselagem do Airbus da AirAsia, que caiu no domingo quando ia da Indonésia para Cingapura. Com relação ao número de vítimas, 30 corpos já foram resgatados até agora. Nesta sexta-feira (2), um grupo da BEA, órgão francês que investiga acidentes aéreos, chegou à área de buscas.

O chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), Henry Bambang Soelistyo, afirmou que veículos submarinos estão sendo usados para confirmar se os objetos pertencem de fato ao Airbus 320-200, conforme a agência local 'Antara'. Detectados por radares a cerca de 30 metros de profundidade, os dois objetos medem 7 e 9 metros de comprimento, respectivamente.

"Posso dizer que os objetos são parte do avião que estamos buscando. Estamos tentando descer um ROV (veículo operado à distância) para capturar uma imagem deles no fundo do mar", disse Soelistyo, que acrescentou que as fortes ondas na região dificultam a operação.

Caixas-pretas

Investigadores esperam que as caixas-pretas revelem a sequência de eventos tanto no cockpit quanto nos sistemas da aeronave, mas especialistas em segurança afirmam que ainda é muito cedo para dizer o que causou o acidente.

A BEA participa das investigações de qualquer acidente envolvendo um avião fabricado pela Airbus, porque a companhia é sediada na França.

O órgão também ganhou o status de ser especializado em buscas submarinas depois de liderar uma busca de dois anos por um jato da Air France que caiu no Atlântico em 2009.

Até agora, 30 corpos já foram recuperados pelas equipes de busca. Eles estão sendo levados em caixões até Surabaya, onde os parentes das vítimas estão reunidos. As autoridades coletaram amostras de DNA dos familiares das vítimas para ajudar na identificação dos corpos.

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