Um dos defensores da tese, o professor Dennis Weaver, membro do Casf, informou que é normal que alguns anos após o lançamento – o tempo varia conforme a órbita - ocorra a reintrodução de corpos de foguetes e também de satélites na atmosfera. “Com o passar do tempo, aos poucos, os satélites e outros materiais são atraídos pela Terra e retornam, já que eles têm um tempo de vida útil no espaço”, explicou.
No atrito com atmosfera devido a alta temperatura, 90% destes elementos, segundo o pesquisador, chegam ao solo completamente destruídos, em forma de poeira.
Passagem lenta descartaria possibilidade de meteoro
Neste período do ano, que vai do dia 15 ao 29 deste mês, de fato, a Terra passa próximo aos fragmentos deixados pelo Halley, em 1986, e ocorrem chuvas de meteoros que podem ser visualizadas a olho nu. Porém, no caso do clarão visto, na última segunda-feira, no Ceará, o astrônomo assegura que a passagem foi muito lenta, o que descarta a possibilidade de ter sido a chuva associada ao Halley."A passagem dos meteoros, que são conhecidos popularmente como estrelas cadentes dura entre um segundo ou menos que isso", garantiu.
Ele também defende que estes meteoros podem ser observados com mais facilidade a partir da meia noite e o fenômeno verificado, segunda, ocorreu antes da 19h.
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