"Não vou deixar pedra sobre pedra, vou investigar", afirmou.
Segundo denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um suposto esquema de sobrepreços de contratos da estatal serviria para alimentar partidos e políticos da base de sustentação do governo.
Dilma disse também que as novas medidas econômicas para estimular o crescimento econômico serão debatidas com os diversos setores e serão adotadas a partir de novembro.
A presidente defendeu a consulta popular como essencial para se implementar a reforma política no País. Ela disse ter certeza que essa consulta será possível, pois durante a campanha conversou com diversos setores que contribuíram com formas de se fazer um plebiscito.
"O Congresso vai ter sensibilidade para perceber que isso é uma onda que avança", disse sobre a cooperação do Congresso Nacional com essa sua proposta, já que após as manifestações de junho do ano passado não houve apoio maciço dos congressistas para fazer a reforma através de consulta popular.
Das medidas para tal reforma, citou a possibilidade de proibir doações de empresas, mantendo apenas doações privadas individuais. "Tem várias propostas na mesa, a oposição fala muito em fim da reeleição", afirmou, sobre a pauta que foi defendida por Aécio Neves (PSDB) e por Marina Silva (PSB).
A presidente disse que vai continuar trabalhando para uma reforma tributária. "Eu tenho a convicção que Brasil precisa de uma reforma tributária. É impossível continuar com a sobreposição tributária e a guerra fiscal".
Dilma reforçou a mensagem de união que havia colocado no discurso de vitória. "Nessa eleição, mesmo com visões e posições contraditórias, os brasileiros apresentaram uma visão comum: a busca de um futuro melhor para o Brasil. Essa busca é a grande base para que tenhamos união", afirmou a presidente, ressaltando que seu segundo mandato será da construção de pontes e do diálogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário