Já estavam programadas, para os próximos dias, os comitês inaugurarem alterações no curso das campanhas dos dois mais competitivos candidatos ao Governo do Estado: Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB), em razão de estarmos no último e decisivo mês da disputa, período sempre utilizado para situações mais impactantes. As pesquisas da última semana, porém, impuseram uma rearrumação nos dois espaços, com a consequente mudança de estratégia.
Do lado de Eunício, para preservar o patrimônio já constituído e buscar novo reforço para não ser surpreendido, mais ainda, na reta final. E da parte de Camilo, para manter o ritmo de crescimento empreendido nos últimos dias, a fim de garantir a realização de um segundo turno e gerar, no meio dos apoiadores, a expectativa de uma possível vitória.
O crescimento da candidatura de Camilo, na última pesquisa do Ibope (20 pontos), surpreendeu até mesmo alguns dos seus principais aliados. O planejamento traçado pela coordenação de sua campanha projetava um crescimento menor, embora com perspectiva de ser constante, para surpreender nos últimos dez dias da disputa. A pequena queda nos índices de intenção de voto em Eunício não abalou. Os líderes da sua empreitada esperavam uma fisgada um pouco maior, embora publicamente o seu adversário não estivesse mostrando o volume de campanha que um afilhado de Governo pode ter.
As mudanças a serem empreendidas pelos postulantes para a consolidação de seus projetos serão notadas na propaganda eleitoral no rádio, na televisão e nas ruas. Uma outra, a do convencimento de lideranças no Interior a reaverem suas posições, esta continuará sendo feita com certa reserva, porém mais intensamente.
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