quinta-feira, 7 de agosto de 2014

MPF denuncia 34 pessoas por esquema de R$ 12 milhões

Uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF/CE) pede condenação de réus por lavagem de dinheiro, desvio de verbas federais e formação de quadrilha. 34 pessoas estavam envolvivas em esquemas de licitações fraudulentas que fizeram um rombo de R$ 12 milhões aos cofres públicos.

A Operação Gárgula, que foi iniciada em 2010, foi deflagrada pela Polícia Federal e revelou documentos do esquema. Segundo o procurador da República Lino Edmar de Menezes, autor da ação criminal, o esquema era realizado por empresas do interior, com sede em Fortaleza, que se revezavam em licitações em sete prefeituras do interior do estado, Aracati, Beberibe, Carius, Fortim, Itaitinga, Pacujá e Quixeré.

"As empresas tinham os documentos necessários para concorrer às licitações, mas repassavam as obras para pedreiros e mestres de obras locais", explica o procurador. Essas empresas já estavam pré-ajustadas e não tinham estrutura para executar os procedimentos, que eram superfaturados.

Novos inquéritos

O rombo nos cofres públicos já chegou a R$ 12 milhões, segundo levantamento feito pela Controladoria Geral da União (CGU) e perícias da Polícia Federal. O dinheiro vem de verbas repassadas pelo Governo Federal.

O MPF também requer a dissolução compulsória das empresas envolvidas no esquema e o pagamento de indenização aos cofres da União com o mesmo valor desviado. "Outros inquéritos estão apurando a participação de servidores das prefeituras do interior do Ceará e membros de comissão de licitações", afirma o procurador.

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