O período durante o qual muitos brasileiros voltam os olhares para a movimentação política, buscando analisar as propostas e a carreira do candidato que receberá seu voto no dia da eleição, é também a época em que alguns setores e trabalhadores autônomos têm a oportunidade de gerar renda extra com a demanda publicitária e logística das campanhas eleitorais.
Confecção de camisas, armação de palcos, impressão de cartazes, gerenciamento de redes sociais e até distribuição de panfletos - tarefa antes associada apenas aos militantes dos partidos -, são responsáveis pela movimentação de vultosas quantias e acarretam a geração de vagas temporárias de emprego.
"Esse é um ano diferente, temos uma campanha grande se aproximando e a expectativa é de haja maior volume de contratações, e com o aperto da legislação e a exigência de mais transparência dos candidatos, é possível que sejam gerados mais empregos regulares", projeta o economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ediran Teixeira. Segundo ele, a média de pessoal demandado para trabalhar em campanhas eleitorais pode ser calculada considerando cinco pessoas para cada candidato a cargo legislativo e 100 pessoas para os políticos que pleiteiam cargos executivos.
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