Após uma paralisação de quase 40 dias, motivada pela cobrança de reajuste na ordem de 20% no salário dos operários, entre outros benefícios, as obras relativas ao Projeto de Integração do Rio São Francisco estão ganhando, aos poucos, um ritmo mais acelerado neste município. Em Umburanas, zona rural de Mauriti, os cerca de 500 operários contratados pela empresa Queiroz Galvão, responsável pelos trabalhos realizados na região da divisa entre o Ceará e a Paraíba, se preparam, para iniciar uma nova fase no organograma de trabalho.
Nos próximos dias, será efetivada escala de três turnos na tentativa de recuperar o tempo perdido e garantir que a entrega da obra se mantenha dentro da previsão anunciada pelo Ministério da Integração Nacional, devendo ocorrer, portanto, no final de dezembro do próximo ano. A greve iniciada no mês passado foi a segunda maior desde o início das obras no trecho que passa pelo Ceará.
Em maio de 2012, problemas com a empresa responsável pelas edificações, àquela época, fizeram com que houvesse interrupção dos trabalhos no antigo lote 6. Foi necessária uma espera de 18 meses até que houvesse o reinício das atividades no local. Naquela ocasião, mais de 1.500 operários foram demitidos gerando déficit na economia do município.
O índice de inadimplência cresceu junto às lojas de departamento e eletrodomésticos. Houve redução no número de aluguéis residenciais e comerciais. O setor de alimentos também passou a contabilizar perdas.
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