O Maracanã era o "maior do mundo" da última vez que recebeu um jogo da Copa do Mundo. Passados 64 anos, o estádio — totalmente reformado — volta a sediar um jogo do Mundial, já sem seu aposto grandiloquente, com a partida entre Argentina e Bósnia neste domingo (15), às 19h. Mas as mudanças vão muito além do apelido.
O silêncio do maracanazzo da final vencida pelos uruguaios em 1950 será substituído pelos gritos dos hermanos, que são esperados em peso – neste sábado já invadiram a orla de Copacabana. Já os folclóricos geraldinos — coadjuvantes do espetáculo no setor mais barato da arquibancada, hoje extinto — dão lugar a milhares de brasileiros e estrangeiros que pagaram caro para testar, na prática, a eficácia do investimento de R$ 1,049 bilhão para deixar o estádio no tal "padrão Fifa".
O valor, porém, é controverso. Orçado inicialmente em R$ 705 milhões, saltou para R$ 956,8 milhões e acabou superando a marca de R$ 1 bilhão. O Tribunal de Contas da União (TCU), ainda em 2011, apontou irregularidades na contabilidade. A planilha de contas chegou a ser descrita como quase uma "mera peça de ficção".
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