O elo entre Seleção Brasileira e Fortaleza transcende a relação simples de um time e sua torcida. Esse apoio incondicional na Capital transforma a Arena Castelão em uma espécie de ninho da Canarinho. E será nesse cenário que brasileiros e mexicanos se enfrentarão às 16h, em partida válida pela segunda rodada do Grupo A da Copa do Mundo. O embate também será especial para o técnico Luiz Felipe Scolari, que chega a seu 50º jogo no comando da Amarelinha.
A ultima coletiva de Felipão antes de alcançar a relevante marca teve como pano de fundo o retrospecto nem sempre positivo do Brasil diante do México.
Não é de hoje que os mexicanos são apontados como uma das "pedras no sapato" brasileiro. Desde o Mundial da África do Sul, em 2010, as equipes se cruzaram quatro vezes, com duas vitórias para cada lado.
Para o treinador, a quantidade de duelos recentes também tem seu lado positivo. "Ajuda principalmente no estudo da equipe. Mas vale ressaltar que nesse período o México mudou três técnicos. No que tivemos aqui, pela Copa das Confederações, eles jogaram no 4-4-2. Hoje, atuam de forma diferente".
Ainda assim, Scolari acredita que os rivais devem ter atitude semelhante a do último duelo com a Seleção, ano passado. No embate, o Brasil venceu por 2 a 0 e garantiu a classificação para a semifinal do torneio. Mas, para Felipão, o placar não contou muito bem a história da partida.
"Espero o México com um posicionamento correto do início ao fim do jogo. Lembro que, quando jogamos aqui, ano passado, só fizemos o segundo gol para lá nos 40 minutos do segundo tempo. Então é um jogo muito equilibrado e com duas equipes de muita qualidade".
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