domingo, 9 de março de 2014

Um Clássico-Rei imperdível: Dez razões para ir ao Castelão neste domingo, em Fortaleza


Um passeio pelo Centro de Fortaleza na manhã da última quinta-feira deixou uma lição; na capital, o ano não começa apenas depois do Carnaval – é após o primeiro clássico-rei. Desde 17 de dezembro de 1918, data do primeiro confronto e mais de 500 partidas depois, o encontro entre Ceará Sporting Club e Fortaleza Esporte Clube vem somando massas e mexendo com a cara da Cidade. Hoje, às 16 horas, a Arena Castelão recebe o primeiro capítulo dessa história em 2014.

Em um campeonato cearense magro em média de público, pouco mais de 1,5 mil pessoas por jogo, – número que vem diminuindo desde 2012 –, o Clássico-Rei é uma chance de redenção.

É uma sobrevida para um campeonato que há anos se arrasta sem prestígio. E mesmo o clássico sente a entressafra. Em 2012, foram quatro clássicos com quase 15 mil pagantes por partida; 2013 viu essa média cair para menos de 12 mil – com apenas 6.482 no primeiro jogo da semifinal.

Este ano, o Fortaleza vem num embalo da invencibilidade após 19 partidas em 2014, enquanto o Ceará tenta quebrar a marca do rival e seguir com o futebol que o levou às semifinais da Copa do Nordeste.

Mas Clássico-Rei não se resume a 22 jogadores e tantos mil torcedores em um estádio de futebol. Enquanto a paixão enche o peito de dezenas de milhares pelos clubes, parte do comércio se adapta e comemora a chance de lucros, enquanto parte da população se tranca nas grades de casa com medo da violência que se alastra nos arredores dos estádios e em terminais de ônibus. O clássico deixa a Cidade assim: eufórica e tensa.

O POVO

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