O anúncio do novo salário mínimo, que passou para R$ 724,00, virou alvo
de críticas das principais entidades municipalistas do país.Tanto a
Confederação Nacional dos Municípios (CNM) quanto a União Brasileira de
Municípios (Ubam), alegam que o impacto do reajuste nas folhas salariais
pode ser desastroso, e deixar um rombo de mais de R$ 1,79 bilhão nas
finanças municipais.
Para a Confederação Nacional dos Municípios, a política de valorização
do mínimo acumula impacto de R$ 18,8 bilhões aos cofres municipais desde
2003. A Confederação explicou que no cálculo do impacto do reajuste do
salário mínimo nas contas municipais foram considerados dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da base de dados
da RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego sobre a quantidade de
funcionários públicos municipais que recebem até 1,5 salário mínimo.
“Multiplicamos o total de funcionários em cada um dos anos, considerando
as faixas de remuneração, pelo aumento do salário mínimo. A estimativa
inclui os encargos que são pagos sobre o salário base, como o INSS
patronal, FGTS, Salário Família, PIS , Sistema S, entre outros”, explica
a CNM, em nota.
Em 2014, o novo valor salário mínimo é de R$ 724 por mês, ante R$ 678
mensal, no ano passado. Isso representa uma alta de 6,78%. O Decreto
8.166, da presidente Dilma Rousseff, foi publicado no Diário Oficial da
União de 24 de dezembro, estabelecendo o reajuste.
Iguatu Notícias
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