O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, rejeitou nesta segunda-feira (6) recurso do deputado federal João Paulo Cunha
no processo do mensalão e determinou que seja iniciado o cumprimento da
pena de prisão pelos crimes de corrupção passiva e peculato.
A Polícia Federal, responsável por realizar a prisão, informou que, até
as 18h10, ainda não tinha recebido a ordem para prender o deputado. O
advogado Alberto Toron, que representa João Paulo Cunha, disse que
seu cliente vai se apresentar à Polícia Federal nesta segunda (6). A
assessoria do deputado negou que ele tenha a intenção de renunciar ao
mandato.
Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Cunha foi condenado no
julgamento do processo do mensalão, em 2012, a 9 anos e 4 meses de
prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e
peculato.
A execução da pena determinada por Barbosa se refere somente às
punições por corrupção passiva e peculato, somando 6 anos e 4 meses de
prisão, em regime semiaberto (pelo qual o preso pode sair durante o dia
para trabalhar e voltar à noite para dormir na cadeia).
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