A insuficiência no número de servidores públicos nos órgãos federais de controle tem dificultado as ações de combate à corrupção e improbidade administrativa. A avaliação é do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
"Isso
compromete realmente o sistema de controle. A gente tem que trabalhar
para incentivar ou fortalecer esses órgãos parceiros, para que eles
possam atuar em toda a sua plenitude", disse nessa segunda-feira, 9, o
procurador, em evento sobre combate à corrupção.
Durante o evento em comemoração ao Dia Internacional Contra a Corrupção, foram apresentados dados que mostram a deficiência de servidores em órgãos essenciais para o controle das contas públicas,
como a Controladoria-Geral da União, que estaria com um déficit de
1.300 servidores para atua na análise de financiamento e controle.
"Temos a preocupação de que o governo esteja abdicando de maior
controle das contas públicas, pois tais recursos não sofrem fiscalização
efetiva pelos órgãos passadores”, disse a coordenadora da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República, Denise
Vinci.
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