quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Depois de romperem com o PSB de Eduardo Campos, os irmãos Cid e Ciro Gomes terão como recompensa uma pasta com bom orçamento no Planalto

Dr. Vilmar, Ciro e Theognis

O ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PROS-CE) já tem vaga garantida na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretende fazer, com a saída de pelo menos 10 ministros que disputarão as eleições em 2014. No PT, no PROS e no Planalto já há consenso de que será uma pasta forte, com bom orçamento, para recompensar a fidelidade dos irmãos Cid e Ciro Gomes que romperam com o PSB de Eduardo Campos, assim que os socialistas desembarcaram do governo.

Em público, Ciro e Cid evitam falar sobre 2014 e investem no discurso de que o apoio não tem relação com cargos. “Não falo sobre 2014 porque , primeiro, eu tenho que governar e, segundo, tudo vai depender da minha administração”, desconversou Cid. “Já deixamos claro que nosso apoio à presidente Dilma é por convicção e não por cargos”, disse o governador cearense.

No entanto, aos dirigentes do PROS, Ciro admitiu na semana passada que será ministro. Para Dilma e o PT, essa equação é fundamental para fazer frente ao lançamento da candidatura presidencial de Eduardo Campos. Já para os irmãos Gomes, o ministério representa uma saída importante para a permanência na esfera política. Reeleito em 2010, Cid teria que deixar o governo para disputar qualquer cargo. Ciro, por ser irmão do governador, está impedido pela lei de disputar eleições neste ano.

Recém-criado, o PROS tem 21 deputados federais. Em reunião com Dilma, há cerca de um mês, seus dirigentes garantiram apoio ao governo. A legenda ainda não recebeu da presidente, entretanto, a garantia de que, além da pasta que irá para as mãos de Ciro Gomes, terá alguma outra representação no governo.

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