A ordem é quase bíblica.
Primeiro veio a revelação de que uma pessoa foi vista mexendo com parafusos que prendem as alças que seguram as conexões dos canos da recentemente inaugurada Adutora de Acopiara.
Em seguida, uma charge em que o anônimo autor debocha do que foi noticiado, através de desenhos “sugados” de outras fontes.
Isto mexeu com os poucos parafusos que tenho.
De duas, só posso ficar com uma: ou se trata de uma mente infanto-juvenil (não importando a idade que o autor tenha), ou se trata de obra de profissional da mídia.
Caso seja a segunda hipótese, então estamos diante de uma pessoa que tem a clara intenção de desqualificar a notícia mencionada, para ela não importando se é verdadeira ou não.
Cumpre dizer que essa pessoa faz isso não por convicção. Faz isso por ne$e$$idade.
Você quer optar por uma terceira via?
Entende você que o autor da charge é apenas uma pessoa que gosta de brincar?
Tudo bem. Rir é bom, mas rir de tudo é insano, como já disse com elementar propriedade o francês Victor Hugo (novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e incansável ativista pelos direitos humanos) no poema “Desejo.”
Talvez você ainda não tenha lido o dito poema, mas certamente já ouviu a música (adaptada) na voz do cantor Frejat.
Eis uma amostra da música (“Amor pra recomeçar”):
“Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda exista amor pra recomeçar.”
Vamos a alguns versos do poema:
“Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o constante é insano.”
Todos somos livres para escolher.
Ou se entende que o autor da charge é um ser genuíno (autêntico, verdadeiro), ou se conclui que ele é um ser Genoino (fique você à vontade para escolher os adjetivos).
Francisco Rodrigues
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