Em três horas e meia de conversa, no Palácio da Alvorada, a presidente
Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliaram
ontem que a execução antecipada das penas dos réus petistas do mensalão é
mais favorável ao governo que a prisão em 2014. Dilma quer que essa
etapa do julgamento termine logo para que adversários não explorem o
assunto na campanha eleitoral.
Ao deixar o Alvorada, porém, Lula esquivou-se de comentar a
possibilidade de prisão imediata de condenados no mensalão. “Quem sou eu
para fazer qualquer insinuação ou julgamento da Suprema Corte?”, disse o
ex-presidente. “Eu acho que quem tem de discordar ou não são os
advogados, que têm de saber se pode fazer ou não (a prisão).”
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