Depois de muita espera, o cometa Ison já pode ser observado sem a ajuda
de equipamentos. No dia 13 deste mês, o cometa atingiu um brilho dez
vezes mais intenso e, com isso, chegou ao limite mínimo para ser visível
a olho nu, ainda que com pouca nitidez. Na próxima semana, o Ison deve
atingir seu ponto máximo de proximidade com o Sol. Se passar pela
estrela sem se desintegrar, apresentará um brilho mais forte – mas ainda
abaixo da expectativa gerada na época de sua descoberta.
- • Quando procurar? O melhor momento para ver o Ison nessa semana é logo antes do nascer do Sol, entre 4h30 e 6h da manhã, sempre na direção Leste (nascente)
- • Como? Locais com pouca iluminação são mais indicados. Binóculos, lunetas e telescópios facilitam a visualização, mas é preciso ter cuidado para jamais olhar diretamente para o Sol através desses instrumentos
- • O que esperar ver? A olho nu, o Ison parece uma estrela borrada, em tom esverdeado. Com instrumentos amadores ele ganha um pouco de definição, mas ainda assim não é possível ver a cauda
- • Até quando? Como o Ison está cada vez mais perto do Sol, quando ele aparece o céu já está clareando, de modo que ele fica visível apenas por um curto intervalo de tempo. Após o próximo fim de semana, a visualização deve ficar mais difícil. A partir do dia 27, quando o Ison chega ao ponto mais próximo do Sol, não será possível vê-lo. Se ele sobreviver à aproximação, deve voltar a ficar visível no início de dezembro, principalmente no Norte e Nordeste do Brasil. A partir de janeiro, a observação do cometa deve ficar restrita ao Hemisfério Norte.

Nenhum comentário:
Postar um comentário