Todos os municípios prioritários na distribuição de médicos serão beneficiados ainda este ano, disse ontem o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na aula inaugural do módulo de acolhimento e avaliação dos médicos cubanos.
Os profissionais chegaram ao País para ocupar vagas ociosas da segunda etapa do Programa Mais Médicos. O grupo terá aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa.
Ao final das aulas, eles passarão por uma avaliação e os aprovados seguirão para uma semana de acolhimento nos estados onde deverão trabalhar. O início das atividades ocorrerá em dezembro.
De acordo com Padilha, com a chegada dos 3 mil médicos cubanos, há condições para que os municípios prioritários sejam atendidos até o fim do ano.
"Com a chegada deste novo grupo de profissionais, o Brasil fecha o ano com pelo menos um médico em quase todas as regiões mais carentes do País. Estamos conseguindo atingir a nossa meta de levar profissionais aos bairros e comunidades que não tinham acesso a médicos", disse.
Os três mil profissionais vão atuar em 1.745 municípios. Com isso, mais de 10,3 milhões de pessoas passarão a ter assistência. Com esse reforço, o programa chegará ao fim deste ano, com mais de 6,6 mil profissionais. Hoje, são 3.663 médicos que atuam em 1.099 municípios e 19 distritos indígenas.
DN Online
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