O vereador eleito pediu licença do cargo por 120 dias em
agosto, alegando problemas particulares. Sandrinha, a primeira suplente,
assumiu em seu lugar, tomando posse no dia 15 daquele mês.
No último
dia 18/10, pouco mais da metade do tempo da licença, o vereador eleito
retornou à Câmara para reassumir seu posto, antes do prazo previsto.
Sandrinha então resolveu abrir o jogo.
A vereadora suplente revelou o esquema na tribuna da Câmara da cidade, na última segunda-feira (21). A denúncia foi enviada à redação web do Diário do Nordeste através da ferramenta Vc Repórter.
Por telefone, Sandrinha explicou ao Diário do Nordeste que teria sido coagida pelo colega de partido a realizar o pagamento de metade do salário.
"Quando eu assumi, ele (vereador Charles) veio com a história que tinha
que pagar a ele metade do salário senão ele ia tomar o mandato. Aí eu
disse que não aceitava. E ele queria uma garantia que ia receber esse
dinheiro", disse.
De acordo com a suplente, o marido foi quem negociou o pagamento. "Foi o meu marido (Francisco Evandro Alves Vasconcelos) quem negociou com ele. Ele fez 3
cheques de R$ 1500 e um quarto, de R$ 500. O primeiro cheque, inclusive, o Charles já sacou", acusou Sandrinha.
Modernismo
Em Acopiara, por exemplo, na região Centro Sul do Ceará o vereador Vicente Júnior (PMDB) disse no rádio que não deve a ninguém, a não ser os agiotas que bancaram a sua campanha. Detalhe: na prestação de contas do parlamentar, no TSE, está tudo quitado e não consta essas dívidas que o vereador tem com os agiotas.
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