O presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF) e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa,
trabalhará no feriado para definir a execução das penas dos condenados
no processo do mensalão, depois que o tribunal decidiu pelas prisões
imediatas no caso daqueles que não têm recursos pendentes de julgamento
em algum dos crimes.
Com a publicação nesta quinta (14) do resultado da sessão de quarta,
que julgou recursos dos condenados, os mandados de prisão podem sair a
qualquer momento. Uma das principais dúvidas é exatamente quantos
poderão ser presos imediatamente. O tribunal determinará quais
condenados – entre os 18 que entraram com os chamados embargos
infringentes – poderão ser presos porque deixaram de questionar alguma
das condenações.
Sete réus já tiveram o processo transitado em julgado (não possuem mais
direito a recurso) e já podem ter as penas executadas. São eles: o
delator do mensalão, Roberto Jefferson; o ex-deputado José Borba; o
ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas; o ex-diretor do Banco do
Brasil Henrique Pizzolato; o ex-primeiro secretário do PTB Emerson
Palmieri; o ex-dono da corretora Bônus-Banval Enivaldo Quadrado e o
ex-deputado Romeu Queiroz.
Outros nove réus poderão ser presos pelos crimes nos quais não entraram
com embargos infringentes. São eles: o ex-ministro José Dirceu; o
deputado José Genoino; o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares; Marcos
Valério, apontado como "operador" do esquema; Cristiano Paz, ex-sócio de
Marcos Valério; Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural; o advogado
Rogério Tolentino, o ex-deputado Pedro Corrêa e a ex-funcionária de
Valério, Simone Vasconcelos.
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