
O plano de parceria entre o Município de Iguatu e a Sociedade
Beneficente será de 20 anos, podendo ser rompido a qualquer tempo por
qualquer uma das partes, sem multas ou prejuízos. No entanto, essa
possibilidade não está prevista pela Prefeitura de Iguatu, já que a
gestão dos hospitais pelas fundações é uma tendência atual e vem
ocorrendo com êxito em várias regiões do País. No Ceará os exemplos vêm
das cidades de Crato, Itapipoca, Tianguá e Tauá.
A transferência da gestão do Hospital Regional de Iguatu para a Ordem Camiliana é uma luta que teve início ainda em 2011, no mandato do então prefeito Agenor Neto. Na época o
projeto foi muito criticado e perseguido pelo grupo de oposição
política local, que patrocinou audiências públicas, manifestos e outros
entraves burocráticos, na tentativa de tentar impedir a concretização do
convênio.
A posse dos Camilianos na gestão do Hospital de Iguatu, também estabelece
a concretização de um sonho do ex-prefeito Agenor Neto e do seu pai, o
médico e ex-deputado José Ilo Alves Dantas, que mesmo com problemas de
saúde, foi um dos que abraçaram a causa, na certeza de que estaria
trazendo o que há de melhor para administrar um hospital público,
priorizando assim as pessoas mais pobres da região.
De acordo com o prefeito Aderilo Alcântara, a expectativa é que
haja um salto de qualidade no atendimento do Hospital Regional, que
atualmente presta 100% de seu atendimento ao Sistema Único de Saúde
(SUS). "A proposta deles é realizar investimentos no Hospital,
garantindo assim melhorias no atendimento às pessoas mais pobres de
Iguatu e região, não havendo, portanto, prejuízo nenhum no atendimento
do SUS, que continuará com a mesma demanda", disse o gestor.
Iguatu Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário