segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Novo cálculo para preços de combustíveis pode ter ajuste automático conforme a variação no exterior

A nova metodologia que está sendo elaborada pela Petrobras para ajustar os seus principais combustíveis (gasolina e diesel) trará um ajuste automático de preços cada vez que eles ficarem abaixo do praticado no exterior.

Segundo o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, o novo método será implantado assim que for aprovado pelo Conselho de Administração da companhia, o que pode ocorrer no dia 22 de novembro, e que não há um "plano B" se a proposta for rejeitada. Ele explicou que até a aprovação da nova fórmula, a atual metodologia está em vigência, portanto não haveria obstáculos para um eventual ajuste de preços nesse período. 

Outros derivados produzidos pela companhia, como o querosene de aviação e a nafta, continuarão sendo ajustados como são atualmente. A gasolina e o diesel correspondem a metade da receita da Petrobras. Os preços são controlados pelo governo, que teme a alta da inflação se os preços acompanharem o mercado internacional. Segundo a própria presidente da Petrobras, Graça Foster, o preço da gasolina está defasado em 6,5% e o do diesel, 19%. 

O aumento de importações dos dois produtos, principalmente diesel, fizeram o resultado do terceiro trimestre ficar abaixo do esperado pelo mercado, registrando uma queda de lucro de 39% em relação ao ano passado, para R$ 3,4 bilhões. 

De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Cosenza, no quarto trimestre a tendência é que a importação seja menor. "terceiro trimestre na safra demandou muito diesel, o que não vai acontecer no quarto trimestre", informou Cosenza, que prevê importações entre 150 a 200 mil barris diários dos dois derivados entre outubro e dezembro. 

DN Online

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