Ao menos 13 universidades federais em nove Estados do país disseram não
ao Mais Médicos, programa do governo Dilma Rousseff para suprir a
carência desses profissionais no interior e nas periferias de grandes
centros.
A participação das federais era prevista pela gestão petista para ser um
braço acadêmico do programa, mediante indicação de tutores e
supervisores para acompanhar a atividade dos médicos brasileiros e
estrangeiros.
Ao lado do gestor do SUS em cada local, os supervisores também têm a
atribuição de fiscalizar a jornada semanal de 40 horas dos médicos.
Já os tutores, além do acompanhamento acadêmico dos bolsistas, ganham R$
5.000 para serem ainda chefes dos supervisores devendo acompanhar a
atuação deles, que farão visitas aos médicos e manterão contato por
telefone e pela internet.
Sem as federais, a gestão Dilma terá de recorrer a instituições
estaduais, municipais ou até particulares, como no Amazonas, onde as
duas únicas faculdades públicas de medicina se recusaram a aderir ao
programa.
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