quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Poluição no Açude Trussu preocupa autoridades e moradores

Cabo da PM, Leuton, recolhe lixo em margem do Açude Trussu e mostra-se indignado com a poluição no reservatório. Foto: HBO Açude Trussu, localizado no distrito de Suassurana, zona rural do município de Iguatu, na região Centro-Sul do Ceará, garante o abastecimento de água desta cidade, favorece a irrigação agrícola e é um dos principais atrativos de lazer nos feriados e fins de semana. A atração de centenas de banhistas, que não adotam hábitos ecológicos, acaba por  contribuir para o aumento dos índices de poluição no reservatório e em seu entorno.

As reclamações contra a poluição no reservatório chegaram ao escritório regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Câmara Municipal de Vereadores. “Infelizmente, a cada fim de semana, o lixo deixado pelos visitantes fica nas margens do açude e às vezes no leito do reservatório”, observou o chefe do escritório do Ibama, Fábio Bandeira.

Sacos plásticos, caixas, latas e garrafas de bebida e restos de comida compõem o lixo que é despejado no entorno do reservatório. “É preciso manter fiscalização e ampliar o serviço de limpeza, com o recolhimento adequado do lixo”, disse o professor da rede estadual de ensino, Mauro Ribeiro. “Esse açude é importante para o município e precisa ser preservado”.

O estudante, Jeferson Lopes, foi um dos banhistas que se divertiram no açude, neste fim de semana passado, e após comer um lanche com refrigerante jogou papel, saco plástico e uma latinha na margem do açude. “A gente ver outras pessoas fazendo o mesmo e acaba repetindo, sem pensar na poluição”, justificou. Embora a temática do meio ambiente seja discutida em sala de aula, o costume e a cultura local acabam prevalecendo.

Além do lixo, as balsas que têm capacidade de reunir dezenas de banhistas também contribuem para o aumento da poluição. “Os visitantes precisam recolher em local adequado os restos de alimento e evitar fazer necessidades fisiológicas no açude”, observa o vereador, Antonio Ferreira, mais conhecido por Antonio Baixinho.

DN Centro Sul

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