As reclamações contra a poluição no reservatório chegaram ao
escritório regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Câmara Municipal de Vereadores.
“Infelizmente, a cada fim de semana, o lixo deixado pelos visitantes
fica nas margens do açude e às vezes no leito do reservatório”, observou
o chefe do escritório do Ibama, Fábio Bandeira.
Sacos plásticos, caixas, latas e garrafas de bebida e restos de
comida compõem o lixo que é despejado no entorno do reservatório. “É
preciso manter fiscalização e ampliar o serviço de limpeza, com o
recolhimento adequado do lixo”, disse o professor da rede estadual de
ensino, Mauro Ribeiro. “Esse açude é importante para o município e
precisa ser preservado”.
O estudante, Jeferson Lopes, foi um dos banhistas que se divertiram
no açude, neste fim de semana passado, e após comer um lanche com
refrigerante jogou papel, saco plástico e uma latinha na margem do
açude. “A gente ver outras pessoas fazendo o mesmo e acaba repetindo,
sem pensar na poluição”, justificou. Embora a temática do meio ambiente
seja discutida em sala de aula, o costume e a cultura local acabam
prevalecendo.
Além do lixo, as balsas que têm capacidade de reunir dezenas de
banhistas também contribuem para o aumento da poluição. “Os visitantes
precisam recolher em local adequado os restos de alimento e evitar fazer
necessidades fisiológicas no açude”, observa o vereador, Antonio Ferreira, mais conhecido por Antonio Baixinho.
DN Centro Sul
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