O que o Executivo vê como populismo encampado pelo Congresso pode
provocar um rombo de R$ 21,168 bilhões na Previdência Social nos
próximos quatro anos caso sejam aprovados três projetos criando
aposentadorias especiais para trabalhadores da construção civil,
frentistas, garçons e cozinheiros.
Projeções do Ministério da Previdência obtidas pela Folha indicam que o
projeto que causaria o maior perda é o que prevê a aposentadoria
especial aos 25 anos de contribuição a operários da construção civil.
As
regras gerais para aposentadoria do trabalhador do setor privado exigem
35 anos de contribuição para a Previdência.
De 2014 a 2017, o benefício especial neste setor geraria um gasto extra
de R$ 16,810 bilhões à Previdência. Para garçons e cozinheiros, seria de
R$ 3,2 bilhões. Para frentistas, o custo do benefício especial
alcançaria R$ 1 bilhão.
O governo já começa a traçar uma estratégia para bloquear os projetos,
preocupado com o crescente deficit na Previdência Social. No ano
passado, o rombo foi de R$ 42,3 bilhões. Neste ano, nos 12 meses
encerrados em julho, o rombo acumulado estava em R$ 47,8 bilhões.
As três propostas se somam a outras mais de 130 atualmente em tramitação no Legislativo, com
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