A Polícia Federal (PF) prendeu oito pessoas nesta terça-feira,
incluindo um assessor do secretário-executivo do Ministério do Trabalho,
durante uma operação que apura irregularidades no repasse de até R$
47,5 milhões do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para a ONG Centro
de Atendimento ao Trabalhador (Ceat). A ONG possui 12 unidades em São
Paulo e no Rio de Janeiro.
Na operação batizada de “Pronto
Emprego”, um dos assessores do secretário-executivo Paulo Pinto foi
preso com cerca de R$ 30 mil de propina num hotel de São Paulo. Segundo o
delegado Rodrigo Sanfurgo, responsável pela operação, o assessor chegou
a São Paulo na segunda-feira de manhã, vindo de Brasília. À tarde,
visitou uma unidade da ONG, localizada na Zona Sul paulistana, onde
recebeu o dinheiro. Em seguida, foi para o hotel.
O assessor,
segundo delegados da PF, foi responsável por assinar convênios entre o
Ceat e o Ministério do Trabalho. A ONG é a que mais recebe verba do
ministério para manter centros de qualificação profissional — ao todo,
desde 2009, recebeu cerca de R$ 47,5 milhões do Ministério do Trabalho.
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