Empresa responsável pela comercialização dos amistosos da seleção
brasileira, a ISE tem seu representante, Moheydin Kamel, ligado a um
suposto esquema de compra de votos na Fifa. A informação é do Estado de
S. Paulo. De acordo com a publicação, o empresário teve influência na
escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022.
A ISE teria pago US$ 14 milhões a Mohamed Bin Hammam, em operação de
lavagem de dinheiro, para se candidatar à presidência da Fifa. Hammam
foi denunciado por compras de votos na Fifa, sendo afastado do futebol.
Ricardo Teixeira apoiou Hammam para a presidência da Fifa e votou para que o Catar fosse sede da Copa.
Em um e-mail que vazou à imprensa, o secretário-geral da Fifa, Jérôme
Valcke escreveu que a Copa no Catar havia sido "comprada".
A CBF assinou contrato com a ISE em 2006. A empresa intermedeia os contratos comerciais da confederação.
Parte do valor obtido com os amistosos da seleção teria sido desviado, conforme apuração do Estado de S. Paulo.
Antes de renunciar ao cargo, Teixeira ampliou o acordo com a ISE,
localizada em paraíso fiscal. A operação financeira continua sendo
executada pela ISE na gestão Marin. O atual presidente da CBF afirma
desconhecer supostos desvios de dinheiro referentes à venda de jogos da
seleção.
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