terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sesa, Conselho Estadual de Saúde e Ministério da Saúde classificam como xenofóbica a manifestação contra médicos cubanos

A Secretaria de Saúde do Estado, o Conselho Estadual da Saúde e o Ministério da Saúde divulgaram, nesta terça-feira (27), uma nota de desagravo classificando como xenofóbica a manifestação feita pelo Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec) e 40 médicos contra os profissionais cubanos e outros estrangeiros na noite da última segunda-feira (26). "Assistimos, lamentavelmente, a uma demonstração de intolerância e xenofobia do Sindicato dos Médicos do Ceará e um grupo de 40 jovens médicos para com os médicos cubanos e outros estrangeiros", segundo a nota.  

A nota foi lida, nesta manhã, durante coletiva de imprensa na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE) por entidades ligadas à Saúde. "Fazemos um apelo a todas as entidades médicas para que respeitem os médicos cubanos e outros estrangeiros, que os acolham como merecem". 

Para o secretário de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, o protesto "foi um ato de truculência, violência, agressividade, xenofobia, preconceito e racismo". Odorico exigiu uma retratação do sindicato dos médicos. "Médicos por serem trabalhadores do governo cubano, por serem negros, por estarem praticando atos de solidariedade internacional não podem ser chamados de escravos".

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