De acordo com o líder da bancada cearense no Congresso Nacional, deputado Antonio Balhmann (PSB), apesar do esforço do Governo Federal para manter a possibilidade de um plebiscito sobre a reforma política, falta tempo hábil para se discutir o assunto. "Não há condições para 2014. Só para 2018. É uma reforma que vai contemplar algumas mudanças, mas não será certamente uma reforma tão profunda que talvez o Brasil merecesse discutir e implantar", analisa.
O parlamentar também opina que, mesmo sendo uma pauta urgente, por não ter sido uma bandeira explícita nas manifestações populares das ruas, a reforma tributária ficou esquecida na Câmara Federal e no Senado. "O tributo penaliza tanto o assalariado como o consumo e as próprias empresas", analisa, acrescentando ser imprescindível o incentivo à competição das empresas à e desburocratização dos processos.
Para Antonio Balhmann, o primeiro aspecto a ser rediscutido é o Pacto Federativo, que determina a divisão de repasses entre União, estados e municípios. Uma das principais demandas dos prefeitos é aumentar a fatia de transferências oriundas do Governo Federal. "Os encargos devem ser distribuídos de uma forma mais equitativa. Isso vem quase no automático da reforma tributária", expõe.
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