Sem produzir e, por isto mesmo, sem renda, o pequeno
agricultor do Nordeste – o Ceará no meio dessa tragédia – acumula, neste
segundo ano de seca, a maior dos últimos 100 anos – um débito de R$ 14
bilhões nos bancos.
É o que está dizendo e repetindo em todos os auditórios a Federação da Agricultura do Ceará (Faec).
É uma dívida impagável.
O presidente da Faec, Flávio Sabóya, e seus colegas das demais
federações do Nordeste estão unidos em um lobby justo: obter do Governo
Federal o perdão dessa dívida.
Um perdão assim – e de tamanho dobrado – já beneficiou a indústria
automobilística, que está no Sul do País e que chegou a dever R$ 30
bilhões.
Acontece que a seca está no Nordeste.
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