Segundo a pesquisa, que ouviu, por telefone, mil pessoas entre os
dias 2 e 3 de março, os senadores deveriam exigir a renúncia de Renan
Calheiros do cargo. Além disso, 63% da população que participou do
levantamento destacou não concordar com o uso do sistema de voto secreto
para a eleição da presidência da Casa.
Levando em consideração esse método, a pesquisa mostra que 56% dos
entrevistados consideram a votação inválida, contra 38% que acreditam na
validade do pleito. As entrevistas por telefone apuraram também que 68%
dos eleitores provavelmente não votariam em um senador que apoiasse o
atual presidente do Senado.
Renan Calheiros retornou ao comando do Senado cinco anos após
renunciar ao cargo para não ser cassado e uma semana após o Ministério
Público tê-lo denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato
(desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de notas
falsas. Renan Calheiros foi eleito presidente do Senado no último dia 1º
de fevereiro com ampla maioria (56 votos), mas antes mesmo da eleição,
seu nome já era dado como certo.
A ONG Avaaz começou, então, a articular uma manifestação eletrônica
em que pedia o impeachment do peemedebista. No dia 23 de fevereiro,
representantes do movimento entregaram ao Senado mais de 1,6 milhão de
assinaturas recolhidas no País.
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