quarta-feira, 20 de março de 2013

Governo Dilma bate novo recorde de aprovação

A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a crescer e registrou, neste mês, seu índice mais alto desde a posse, conforme pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Aqueles que consideram o governo "ótimo" ou "bom" passaram de 62% para 63%. A aprovação à forma de governar da presidente também registrou novo recorde. Na última pesquisa, de dezembro passado, o índice dos que aprovam seus métodos foi de 78%. Agora, foi a 79%.

Ambas as variações estão dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa, realizada entre os dias 8 e 11 de março, com 2.002 pessoas em 143 municípios de todo o País, capta o período em que começou a valer a redução de até 20% nas contas de luz de consumidores residenciais. Usada como forma de frear o crescimento da inflação, outra medida popular do governo, e mais recente, foi a desoneração da cesta básica.

As duas medidas foram anunciadas pela própria presidente em pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e televisão. A oposição acusou a presidente de fazer uso eleitoreiro desses pronunciamentos. Apesar dos dados em relação ao PIB, que cresceu 0,9% em 2012, o emprego e a renda apresentaram resultados robustos, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O nível de desemprego chegou a 5,5%, o mais baixo da história. Em relação à renda, a alta de 4,1% no ano passado representou o crescimento mais acentuado desde 2004, segundo o IBGE. Esses dois fatores mexem muito mais com a percepção econômica da população do que os dados do PIB.

Além disso, o governo anunciou ter retirado da extrema miséria todos os registrados no Cadastro Único do governo federal, que serve de base para programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

Ou seja, todas essas famílias agora recebem mensalmente do governo pelo menos R$ 70 per capita. A erradicação da pobreza extrema foi a principal promessa de Dilma na área social.

Nenhum comentário: