quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Concurso deve suprir ausência de 118 juízes no Ceará

Suprir a carência de juízes nas comarcas do Interior do Estado é um dos principais objetivos do atual presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido. Em visita ao Sistema Verdes Mares, ontem, o presidente afirmou que a expectativa é que, pelo menos em um ano e três meses, as 118 vagas de juízes ociosas devem ser ocupadas. A carência será suprida após realização de um novo concurso para magistrados ainda neste ano.

O presidente foi acompanhado pelo corregedor-geral da Justiça do Ceará, desembargador Francisco Sales Neto, e pelo vice- presidente, desembargador Francisco Lincoln Araújo.

Os juristas, que assumiram os cargos em janeiro deste ano, colocaram o TJCE à disposição dos meios de comunicação do Grupo Edson Queiroz, e expressaram o desejo de trabalhar a Justiça com transparência.

O diretor de programação do Sistema Verdes Mares, Edilmar Norões, agradeceu a visita e retribuiu o gesto, reafirmando a parceria e abrindo as portas dos meios de comunicação.

Durante o encontro, Luiz Gerardo Brígido afirmou que o concurso atual, do qual participaram 6 mil candidatos, deve chamar cerca de 30 ou 40 novos juízes, número que não supre a carência de 118 vagas, sendo 71 nas comarcas de entrância inicial, 41 intermediária e seis final. Diante disso, o desembargador anunciou um novo concurso ainda neste ano.

Ele alegou que a razão para quantidade insuficiente de aprovados em relação ao grande número de inscritos está diretamente relacionada com o rigor nos processos seletivos.

"Acho que os critérios de correção realizados por essas instituições que promovem o concurso público são muito rigorosos. Não há necessidade de tanto rigor. Ninguém quer Rui Barbosa, queremos apenas juizes sérios", declara o presidente.

O desembargador ressaltou, também, a importância de aproximar mais as pessoas do Tribunal de Justiça. "Precisamos sair do casulo para nos integrarmos com a sociedade e a sociedade se aproximar da Justiça. Não somos todos especiais, somos seres humanos pertencemos a uma sociedade. É de interesse da Justiça concorrer e atender a aspirações sociais", ressaltou.

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