terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Cassação de Carlomano: exemplo da morosidade

É de muito difícil entendimento, para a quase totalidade dos cearenses, as divergências de entendimento sobre o cumprimento da decisão do Tribunal Regional Eleitoral - TRE, que cassou o diploma de deputado do peemedebista Carlomano Marques.

O conflito de leis, os interesses políticos e corporativistas e a demora para agir da Justiça Eleitoral consubstanciam um momento negativo para todos, sobretudo para a Justiça Eleitoral e o Legislativo estadual, os dois principais protagonistas.

O deputado Carlomano Marques, beneficiário de atos ilícitos praticados por sua irmã, médica e vereadora de Fortaleza, Magaly Marques, com a finalidade de ajudá-lo a eleger-se, no pleito de outubro de 2010, como constatado pela Justiça Eleitoral, não deveria estar exercendo o mandato ao longo dos dois últimos anos. Aliás, nem sequer deveria ter sido diplomado.

O mesmo Código Eleitoral, que manda cumprir, de imediato, a decisão do eleitoral, também determina prazos, a partir do seu Art.357, para apuração e julgamento do crime. Nenhum desses prazos foi respeitado.

DN

Nenhum comentário: